terça-feira, 30 de setembro de 2014

Oi pessoal
Bimestre chegando ao fim..
Notei que muitos de vocês só fizeram a colaboração no blog no dia em que fomos a sala de informática durante a aula, hum.. isso não foi legal.
Estamos na reta final do ano, vestibulares chegando. Então compromisso e foco são essenciais.
Bora correr atrás do prejuízo.
Beijinhos..
Ro ♥ 

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

OMS libera viagens a áreas atingidas pelo ebola na África

sessores de saúde independentes a serviço da Organização Mundial de Saúde (OMS) avaliaram que não deve haver uma proibição a viagens e negócios com países atingidos pela epidemia de Ebola no oeste da África, informou a agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta segunda-feira.
Algumas companhias aéreas pararam de voar para as áreas afetadas, e a OMS e outras agências afirmaram que isso atrapalhou os esforços de auxílio e a chegada dos especialistas até as vítimas do pior surto já registrado da febre hemorrágica.
Em um comunicado divulgado depois da segunda reunião do Comitê de Emergência, na semana passada, a OMS disse que o Ebola já matou pelo menos 2.793 pessoas em cinco países e continua sendo “uma emergência de saúde pública de relevância internacional".




Os especialistas exortaram as autoridades das nações atingidas – Guiné, Libéria, Nigéria, Senegal e Serra Leoa – a trabalharem com os setores marítimo e aeronáutico para solucionar suas diferenças e “desenvolver uma resposta coordenada” às questões de transporte.


Ficamos felizes, não é galera? Afinal o cancelamento de vôos estava prejudicando a chegada de auxílio e especialistas a região.

Beijos,
Milena Araujo


Ebola já deixou mais de 2.400 mortos na África Ocidental, segundo OMS

De acordo com balanço, ao todo 4.784 pessoas foram infectadas. Cuba enviará 165 médicos e enfermeiros a Serra Leoa.


A epidemia de ebola na África Ocidental já matou mais de 2.400 pessoas, de um total de 4.784 casos, segundo um balanço anunciado nesta sexta-feira (12) pela diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan.
"No dia 12 de setembro, há 4.784 casos" e "mais de 2.400 mortos", declarou Chan, em uma coletiva de imprensa na sede da OMS, em Genebra, de acordo com a AFP.
Não foi informado, no entanto, se estes números incluem a Nigéria ou se é um balanço dos três países mais afetados: Guiné, Libéria e Serra Leoa.
O balanço anterior publicado na terça-feira pela OMS informava sobre 2.300 mortos de um total de 4.293 casos em toda a África Ocidental.
"Nos três países mais afetados", o número de casos "aumenta mais rapido que a capacidade para tratá-los", advertiu nesta sexta-feira Margaret Chan, que pede uma maior mobilização da comunidade internacional. Ela lembrou que já não resta nenhum leito disponível para tratar esses pacientes na Libéria.
A epidemia de ebola que atinge atualmente a África Ocidental é a mais grave já registrada. Outra epidemia de ebola se desenvolve de forma independente em uma área remota do noroeste da República Democrática do Congo, com 32 vítimas mortais em quase um mês.
Cuba envia 165 médicos
Em uma coletiva de imprensa conjunta com Margaret Chan, o ministro da Saúde cubano, Roberto Morales Ojeda, anunciou nesta sexta-feira que seu país enviará 165 médicos e enfermeiros a Serra Leoa durante seis meses para ajudar as autoridades a combater a epidemia de ebola. Trata-se do envio mais importante de especialistas à região, destacou Chan.
"Se vamos para a guerra contra o ebola, precisamos de recursos para lutar", disse ela, de acordo com a Reuters. "Cuba é mundialmente famosa por sua capacidade de formação de médicos e enfermeiros, por sua generosidade excepcional em ajudar outros países no caminho para o progresso."
O pessoal cubano incluirá médicos, enfermeiros, epidemiologistas, especialistas em controle de infecção em cuidados intensivos e profissionais de mobilização social. Em uma entrevista à imprensa na sede da OMS, Ojeda disse que os primeiros trabalhadores de seu país começarão a chegar a Serra Leoa no início de outubro.
Natalia Bianchini Nº31

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Influência Africana na Cultura Brasileira

Moleque, quiabo, fubá, caçula e angu. Cachaça, dengoso, quitute, berimbau e maracatu. Todas essas palavras do vocabulário brasileiro têm origem africana ou referem-se a alguma prática desenvolvida pelos africanos escravizados que vieram para o Brasil durante o período colonial e imperial.
A existência da escravidão no Brasil durante quase quatrocentos anos, além de ter constituído a base da economia material da sociedade brasileira, influenciou também sua formação cultural. A miscigenação entre africanos, indígenas e europeus é a base da formação populacional do Brasil. Dessa forma, a matriz africana da sociedade tem uma influência cultural que vai além do vocabulário.
O fato de as escravas africanas terem sido responsáveis pela cozinha dos engenhos, fazendas e casas-grandes do campo e da cidade permitiu a difusão da influência africana na alimentação. São exemplos culinários da influência africana o vatapá, acarajé, pamonha, mugunzá, caruru, quiabo e chuchu. Temperos também foram trazidos da África, como pimentas, o leite de coco e o azeite de dendê.
No aspecto religioso os africanos buscaram sempre manter suas tradições de acordo com os locais de onde haviam saído do continente africano. Entretanto, a necessidade de aderirem ao catolicismo levou diversos grupos de africanos a misturarem as religiões do continente africano com o cristianismo europeu, processo conhecido como sincretismo religioso. São exemplos de participação religiosa africana o candomblé, a umbanda, a quimbanda e o catimbó.
O samba, afoxé, maracatu, congada, lundu e a capoeira são exemplos da influência africana na música brasileira que permanecem até os dias atuais. A música popular urbana no Brasil Imperial teve nos escravos que trabalhavam como barbeiros em Salvador e Rio de Janeiro uma de suas mais ricas expressões. Instrumentos como o tambor, atabaque, cuíca, alguns tipos de flauta, marimba e o berimbau também são heranças africanas que constituem parte da cultura brasileira.Cantos, como o jongo, ou danças, como a umbigada, são também elementos culturais provenientes dos africanos.
Historiadores como João José Reis chegam a afirmar que essa cultura da diáspora negra, essa cultura dos africanos saídos do continente, caracterizada pelo otimismo, pela coragem, musicalidade e ousadia estética e política, foi incomparável no contexto da chamada Civilização Ocidental. Como não foi fácil a vida em terras americanas, precisando lutar para sobreviver, a criação cultural “com a expressão de liberdade que a cultura negra possui” foi “um lutar dobrado” para imprimir na cultura brasileira sua influência.


Caroline Moraes   Nº13
Boa Tarde Galera !!

Eu estava pesquisando umas coisas aqui e encontrei esse vídeo, é muito interessante e bom pra quem não tem paciência como eu pois, é curto !

Caroline Moraes
Nº 13

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

10 ideias erradas que temos sobre a África:
Uma jornalista da Namíbia, Christine Vrey, estava revoltada com a ignorância das pessoas com quem já conversou a respeito de seu continente natal, a África. Segundo ela, o mundo ocidental sabe muito menos do que deveria sobre o continente africano, pecando por ignorância e preconceitos. Pensando nisso, Christine elaborou uma lista com dez ideias enganosas sobre o continente. Confira:
10 – A ÁFRICA É UM PAÍS
Pode parecer inacreditável, mas muitas pessoas, segundo ela, ainda pensam que a África inteira é um país só. Na verdade, o continente africano tem 61 países ou territórios dependentes, e população superior a um bilhão de habitantes (o que faz deles o segundo continente mais populoso, atrás apenas da Ásia).
9 – A ÁFRICA INTEIRA É UM DESERTO
Dependendo das referências (alguns filmes, por exemplo), um leigo pode imaginar que a África inteira seja um deserto escassamente povoado por beduínos e camelos. Mas apenas as porções norte e sudoeste do continente (desertos do Saara e da Namíbia, respectivamente) são assim; a África apresenta um rico ecossistema com florestas, savanas e até montanhas onde há neve no cume.
8 – TODOS OS AFRICANOS VIVEM EM CABANAS
A fama de continente atrasado permite, segundo Vrey, que muitas pessoas achem que a população inteira habite cabanas com paredes de terra e teto de palha. A África, no entanto, tem moderníssimos centros urbanos nos quais vive, na realidade, a maior parte da população. As pessoas que habitam tais cabanas geralmente vêm de grupos tribais que conservam suas vilas no mesmo estado há muitas décadas.
7 – OS AFRICANOS TÊM COMIDAS ESTRANHAS
Uma cidade africana, de acordo com a jornalista, se assemelha a qualquer outra localidade ocidental no quesito alimentação: pode-se encontrar qualquer lanchonete de fast food, por exemplo. Christine explica que os hábitos alimentares dos africanos não diferem muito do nosso, exceto pelo que se come em algumas refeições, como o “braai” (o equivalente ao nosso churrasco).
6 – HÁ ANIMAIS SELVAGENS POR TODA PARTE
Em uma cidade africana, você verá o mesmo número de leões ou zebras que encontraria nas ruas de qualquer metrópole mundial: zero. Não há absolutamente nenhuma condição favorável para eles nos centros urbanos, é óbvio que vivem apenas em seus habitat naturais. Se você quiser ir à África com o intuito de observar animais selvagens, terá que fazer uma viagem específica para esse fim.
5 – A ÁFRICA É UMA EXCLUÍDA DIGITAL
A jornalista Christine conta que ainda conversa com pessoas, pela internet, que ficam surpresas pelo simples fato de que ela, uma africana, tem acesso a computadores e internet! Um dos interlocutores da jornalista chegou a perguntar se ela usava um computador movido a vapor. Ela explica que a tecnologia não perde muito tempo em fazer seus produtos mais modernos chegarem até a África, e que eles estão cada vez menos atrasados em relação ao resto do mundo.
4 – EXISTE O “IDIOMA AFRICANO”
Da mesma forma que ainda há gente que considera a África um único país, também existem pessoas que imaginam todos os habitantes do continente falando a mesma língua. Christine explica que apenas na Namíbia, de onde ela veio, há mais de 20 idiomas usuais, incluindo mais de um “importado” e alguns nativos. Nenhum país do continente tem menos de cinco dialetos correntes.
3 – A ÁFRICA TEM POUCOS HOTÉIS
Não é uma missão impossível encontrar hospedaria em uma visita ao continente africano. As maiores cidades do continente dispõem de dezenas de hotéis disponíveis para turistas. Só nas oito maiores cidades da África do Sul, existem 372 hoteis.
2 – OS AFRICANOS NÃO SABEM O QUE É UM BANHEIRO
Há quem pense, de acordo com a jornalista, que todos os africanos sejam obrigados a fazer suas necessidades atrás do arbusto ou em latrinas a céu aberto. Isso vale, segundo ela, apenas para as áreas desérticas e vilarejos afastados. No geral, uma casa na África dispõe de um vaso sanitário muito semelhante ao seu.
1 – TODOS OS AFRICANOS SÃO NEGROS
Da mesma forma que houve miscigenação de raças na América, devido às intensas migrações de europeus, a África também recebeu essas misturas. Na Namíbia, por exemplo, há famílias africanas brancas descendentes de franceses, holandeses e portugueses. Mas não há apenas isso: o continente também abriga grandes comunidades de indianos, chineses e malaios, de modo que não se pode falar em “raça africana”.



                                                                               Casas
                                                               Diversidades Climáticas
Hotéis 

Letícia de Castro
Nº23

domingo, 21 de setembro de 2014


Rio Nilo

O Rio Nilo é o principal rio que banha o Egito, a Uganda e o Sudão. O segundo maior rio do mundo em extensão com 6.650 km, perdendo apenas para o Rio Amazonas, nasce no lago Vitória, na Uganda (o segundo maior lago de água doce do mundo e o maior da África), e deságua em forma de delta, no Mar Mediterrâneo onde deposita 2.700 m³ de água por segundo.

Foto de satélite do Rio Nilo. Foto: Jeff Schmaltz / NASA / GSFC.
Foto de satélite do Rio Nilo. Foto: Jeff Schmaltz / NASA / GSFC.

Chamado de “Iteru”, ou “grande rio”, pelos antigos egípcios que devem a ele o desenvolvimento de sua civilização, o Nilo é atualmente sua fonte de energia através da usina hidroelétrica de Assuã (ou Assuão).
Rio Nilo. Foto: Nemar74 / Shutterstock.com
Rio Nilo. Foto: Nemar74 / Shutterstock.com
Ele é dividido em duas partes no Egito que são extremamente férteis devido à presença de mataria orgânica depositada periodicamente pelas cheias do rio: a região conhecida como “Vale do Nilo”, constituído por cerca de 15 km de ambos os lados ao longo de toda a sua extensão em território egípcio, e o “Delta do Nilo” a região onde ele deságua no mar e onde se divide em vários efluentes sendo que os dois principais são o Roseta e o Damietta, com uma extensão total de 9.600 km² de área fértil.
A bacia hidrográfica do Nilo é muito extensa ocupando uma região de 3.349.000 km². Em seu trajeto ele recebe vários nomes, ao sair do Lago Vitória recebe o nome de Nilo Vitória e, depois, ao passar pelo Lago Alberto recebe o nome de Nilo Alberto até chegar a uma região no Sudão onde recebe o nome de Al–Jabal (o montanhoso). No Sudão, ele atravessa um pântano conhecido como “Sudd”, e ao chegar à região do Malakal ele recebe o nome de Nilo Branco até chegar aCartum onde se encontra com o Nilo Azul, um afluente vindo da Etiópia. Mais à frente, ainda em Cartum, o Nilo (ainda chamado de Branco), recebe seu último grande afluente, o Rio Atbara do planalto abissínio.
O principal afluente do Lago Vitória é o Rio Kagera, que nasce no Burundi, por isso, diz-se também que o afluente mais remoto do Nilo é o Kagera.

AMANDA ALVES SILVA - Nº5

Aspectos Naturais da África


Clima e Vegetação


O Continente Africano é reconhecido por sua vasta área territorial, além de uma posição geográfica que torna esse continente o único a localizar-se em todos os hemisférios terrestres. A Linha do Equador, principal paralelo da Terra, passa pela África praticamente em seu centro, trazendo profundas diferenciações naturais no que diz respeito ao seu clima e à sua vegetação.

O Clima da África

A diversidade climática do continente africano é muito influenciada pelas diferenças de latitude e, em menor grau, pela maritimidade e continentalidade, além de, em alguns pontos, a altitude também determinar alguns tipos climáticos, como o de Frio de Montanha. No mapa a seguir, temos uma classificação genérica dos climas africanos.

Mapa dos tipos climáticos no continente africano *
Mapa dos tipos climáticos no continente africano 

Muitos autores colocam que o clima africano é aparentemente “espelhado”, ou seja, com uma repetição de boa parte das faixas climáticas ao norte e ao sul do Equador, embora haja diferenças, como a menor proporção de ocupação do clima desértico, além de uma menor atuação do semiárido. O Deserto do Saara, ao norte, ocupa uma ampla área, caracterizando o clima da chamada África do Norte, enquanto o Deserto do Kalahari ocupa uma área menor no extremo sul.

Paisagem do Deserto do Kalahari, em um ponto no norte da África do Sul
Paisagem do Deserto do Kalahari, em um ponto no norte da África do Sul

Apesar de o Saara ser o maior deserto quente do mundo e trazer uma ampla influência para a atmosfera continental, a maior parte do continente africano é ocupada pelo clima tropical (semelhante ao que ocorre no Brasil), com um clima seco e frio no inverno e quente e chuvoso no verão. Essa faixa climática interrompe-se em alguns trechos de clima equatorial, que é mais quente e úmido em função da presença da floresta do Congo na porção central da África.

A Vegetação da África

Se observarmos o mapa a seguir, onde há a indicação genérica dos principais biomas africanos, podemos notar que existe uma relação de equilíbrio entre o clima e a vegetação da África, com as grandes faixas desérticas já mencionadas, além da presença de Estepes na maioria das regiões semiáridas.

Mapa dos tipos de vegetação da África *
Mapa dos tipos de vegetação da África 

As Savanas, um tipo de vegetação muito semelhante ao Cerrado brasileiro e que ocupa a maior parte do continente, encontram-se quase que totalmente nas faixas de clima tropical. A floresta equatorial, responsável pelas maiores umidades do continente, encontra-se nas zonas de baixas latitudes e mantém-se cercada por uma floresta tropical úmida, enquanto nos extremos norte e sul habita a vegetação mediterrânea.

Paisagem das savanas africanas
Paisagem das savanas africanas

É importante destacar, contudo, que as fronteiras entre um tipo natural e outro não são completamente claras e bem definidas, havendo áreas de transição entre um tipo e outro. Um exemplo é a vegetação de estepe, que vai se tornando mais rala, com áreas de campo, à medida que sua posição geográfica aproxima-se das zonas desérticas.

AMANDA ALVES SILVA - Nº 5